31/julho/2019 | Comentários do mês

 

COMENTÁRIO JULHO | 2019

Tivemos em Julho, mais um mês positivo para os mercados em geral.

 

A aprovação em primeiro turno da reforma da previdência, com uma votação favorável superior a todas as expectativas e, com capacidade para gerar uma economia acima de R$900 bi, animou e impulsionou os mercados, apesar do segundo turno ter ficado para agosto.

 

Ainda no final do mês, uma decisão importante do COPOM de reduzir a Selic em 0,5%, para a mínima histórica de 6%, com sinais claros que trata-se de um início de ciclo onde poderemos ver a taxa básica de juros próxima de 5% a.a. já no final de 2019, indica o caminho para uma nova realidade de juros baixos, por períodos longos. Além do estímulo necessário para o crescimento econômico em um ambiente sem pressão inflacionária, devemos nos preparar para, como investidores, assumir que recursos aplicados de forma muito conservadora em ativos de renda fixa, não vão mais remunerar de forma satisfatória os portfólios no longo prazo e, neste contexto, uma migração para ativos de maior risco deve ser um tema presente nas conversas e decisões sobre alocação das carteiras. 

 

O mês só não terminou melhor por causa das notícias no front externo. Além de novas tensões comerciais entre EUA e China, a fala de Jerome Powell (Chairman do FED) por ocasião do comunicado da redução da taxa de juros nos EUA, foi confusa sobre novos cortes e o mercado não reagiu bem.

 

As carteiras balanceadas, com maior participação de fundos multimercados e fundos de ações, tiveram mais um período com boa performance, apesar do final do mês mais conturbado.